quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Poemas Espíritas (sonetos, quadras, tercetos, sextilhas)

Autor: Jefferson J. Bui


O Passe

Bendita energia, plácido calmante
Ordena as vibrações alinhando
Vitais ao corpo muito alimentando,
Passagem de doação dado vibrante.

Transferência de força tão flutuante
Com pensamento em Deus ora rogando,
E na verdade todos saem ganhando
Da energia tão pura e filtrante.

Ao doador cabe sempre se vigiar
Tanto os bons pensamentos a Deus alto
Beneficiando ao próximo saciar.

Ao que recebe pega como salto
De disposição, só resta-lhe orar
Pela oportunidade agraciando.


O Saber Espírita

Quando chegar a última mudança
Desta vida terrena estarei
Preparado e consciente viajarei
Responsável da minha bela crença.

Nesta transformação com esperança
Que depende de mim se bem farei
Pois aprendi bem alto o que estudei
As lições da Doutrina e sua herança.

Pôr em prática o que me foi dado
E viver bem, e bem poder morrer,
Consciente da missão solicitado.

Mudança tenho que bem entender;
Realidade onde me foi mostrado
E a Deus eu tenho muito que agradecer.


Mediunidade I

É sendo dos dois mundos que se fala,
Intermediário mostra a verdade,
A santa missão da mediunidade
Faculdade que deve ser bem clara.

Dizeres dos Espíritos declara;
Não depende de sua total vontade
E que deve ser com muita bondade
Para nós a sua luz forte prepara.

Pela mediunidade veio a Doutrina
Que cresceu como mil vozes dizendo
Ao mesmo tempo das coisas da mina.

De várias formas mostra se vivendo
A luz que se espalha da Doutrina
Só onde a razão com fé, espalha correndo.


Mediunidade II

Não é tarefa fácil a missão
Para a mediunidade exemplar.
Os maiores são os caminhos para errar,
Por isso é importante a oração.

Deve ser feito com o coração
Com vontade de muito trabalhar
E ser consciente, ter muito que estudar.
É tarefa sublime de paixão.

Bem enfrenta os percalços do caminho
Enfrentando a pesada carga negativa
Com a sua dor sofrendo bem sozinho.

Para se manter forte na ativa
Ao senhor segue passos que seguindo
Faz por merecer todo céu da vida.




Reencarnação I

Reencarnação é a essência da Doutrina
Que alivia o sofrimento do incerto,
Que bem nos dá a razão de seguir reto
Mostrando à nós a via que se ilumina.

Como o véu da cegueira descortina;
Dá-nos assim a forma bem afeto
Da justiça de Deus nos dando um teto.
Bendita sejas tu bela Doutrina.

É como a fresca água, sacia a sede;
Dá-nos tudo e tirando todo o nada,
As dúvidas arrastam como a rede.

Uma voz que com fôlego nos fala
Mostrando o lado que a justiça pende;
Então temos que a vida forte passa.


Reencarnação II

A reencarnação nos dá esperança
E nos dá força para bem prosseguir,
Mesmo com os tropeços em conseguir
Progresso para a nossa boa mudança.

Entendemos justiça de herança
Do passado fizemos muito ferir
No futuro teremos o que sorrir
Como depois do furor vêm bonança.

Que linda demonstração que nos dá Deus
Presenteia-nos bendito puro amor
E a mim o que conseguir são só meus.

Depende só de nós se for com furor
Ou escolher o caminho do bom Deus
Iluminando só com grande calor.


Chico Xavier

Um grande homem; para modesta alma;
Pequeno orgulho com grande virtude;
Espírito cansado que labute
Que muito trabalhou com muita calma.

Solícito com todos, dá-se a palma.
Bondoso era com toda juventude;
Com idosos foi só solicitude,
Dócil e muito forte foi sua alma.

Levou a mediunidade com missão,
Trabalhou de tarefa por resgate
E ao próximo se deu submissão.

Com amor viveu para ter a morte
Quando o povo bem feliz foi campeão,
A Espiritualidade teve sorte.


A Caridade Espírita I

A Doutrina ensina a caridade
De uma forma mais pura na essência
E que nos faz entender na vivência,
Bem cedemos de nossa raridade.

Todo amor numa forma realidade;
Exercitando-nos toda a paciência;
Complementando do alheio funda carência,
Recebendo nós a possibilidade.

Fora da Caridade não há salvação;
Sem ela não se pode evoluir
O Espírito não terá evolução.

Dando a nossa alma, é ter o possuir,
É simplesmente praticar oração.
Divina opção para prosseguir.


O Centro Espírita

Bendita casa onde se socorre
Dando oportunidade de labuta.
Lugar de se recolher e de fuga;
Bebemos as vibrações que lá jorre.

Abraça da tristeza que bem foge.
Lágrimas tem pessoas co’amor enxuga,
Más atitudes pra melhor que muda;
Pedimos aos irmãozinhos, Deus rogue.

Lugar iluminado pelo amor,
Voluntários e médiuns são queridos
Que bem doam por Deus todo o seu calor.

Esclarecidos são eles benditos
Mas que não tem idéia todo seu valor
Ao plano superior são como filhos.


O Umbral

Espaço temporário é o Umbral,
Passageira morada de infelizes
Irmãos espirituais que bem maldizes
Em seus estágios, falam sempre o mal.

Na escuridão e sombra, é sinal,
Perdidos sem nenhumas diretrizes
Mas muitos assistidos por felizes
Que se esforçam também por bom final.

Ambiente retratando as vibrações
Do estado mental como, é caráter,
Falhando na maioria em suas missões.

Foram ações de vida há rever,
Do que não foi aceitos das lições
Que Deus os ofertou por merecer.


A Psicografia

Segurando na pena que escrevendo,
Revelações transcritas, bem ditadas
De alguém com as forças dilatadas,
Às vibrações difíceis que vencendo.

Pensamentos tão sóbrios reverendo
E das leis morais válidas citadas
Para onde devem ser bem conquistadas,
A vida melhor em poder vivendo.

Que seja ou não consciente, belo e dom,
Aspecto de fundo e bom moral,
Levando para todo final bom.

E pode ser mensagem tão jovial
Representando belo e rima o som,
Inspirando campinas e floral.



O Doutrinador Espírita

Ao Doutrinador quão exemplo tem
A alma mais que pura que puder
O seu comportamento que fizer
Em juntando caráter bem contém.

Para ter a moral de um pai também
E aos irmãozinhos ter o que esclarecer.
As ofensas, orgulhos fortes conter
Evitando as tentações muito bem.

Ser preparado para dar conselho
Responsabilidade elevada.
Conceitos da Doutrina ter consenso.

Fazer reforma íntima pregada
Para exemplificar o processo
Mostrando que possível conquistada.


A Caridade Espírita II

A caridade espírita nos mostra
Que ela pode ser feita de várias
E outras tantas formas e maneiras,
Das mais simples e como de composta.

Coração livre dádiva comporta
De singela tendência são de formas
Paciente quando dado restos,sobras,
E no silêncio quase ninguém nota.

Mas quando não se tem e é cedido,
Das mais sublimes, real é a caridade,
A todos é possível, permitido.

Caridade exprime a sã bondade
Sentimento da alma tão pedido.
Dádiva de Deus traz felicidade.


O Corpo

O corpo, material psicossomático
Invólucro escafrando proteção,
Átomos condensados em união,
Tecido maleável, muito prático.

Sofre sensações de forma traumático
Transmitindo ao Espírito emoção
Maleável modelo sensação,
Corre ciclo, saúde ou linfático.

Ferramenta ativa de trabalho,
É divina matéria pra evoluir.
Não devemos tratar como retalho.

Como faz correr o sangue a fluir
As vezes maltratamos ação falho,
Matéria emprestada a bem seguir.



A Filosofia Espírita I

O Ser, noumenológica verdade.
Ontologicamente pura mônada
Simplesmente Espírito reunida,
Isento do crepúsculo e fealdade.

Estudo basilar da liberdade
Axiologia moral, valor vivida.
Estoicamente força alça a vida,
Reforça o porquê da integridade.

Da epstemológica razão
Interage co’a fé o nosso saber,
Conhecimento abrindo nossa visão.

Teológica maneira em viver
Sua conseqüência tornou religião,
Iluminando a vida clara em ver.



A Filosofia Espírita II

Modo gnosiológico do saber
Esclarecida porta de se expandir,
Metodologia nova de adquerir
Desses conhecimentos e de crer.

Avalia os valores do conhecer
Os diversos caminhos em seguir.
Bendita evolução pra conseguir
O esclarecimento santo entender.

Filosofia Espírita entende
Que padrões e conceitos discutidos
São sob novo prisma suficiente.

Cognoscíveis puros os sentidos
Ontologicamente bem compreende
Novos conhecimentos são reunidos.



Mensagens

Ouço dos irmãos que estão de outro lado
Mensagens com dizeres de sentidos,
Dos sentimentos vastos referidos;
Muitas vezes parecem coisa vago.

Outra, similar feita por um bardo,
Que tão belas atinge-nos feridos
Ante os nossos seres avisados.
Cego tão desgostoso, sempre irado.

Não damos importância que devida
Talvez por não enxergar a luz simples
Em nossa ignorância diminuída.

Asperezas difíceis do que dizes,
Atinge funda a alma em dor bendita.
É o poder das mensagens diretrizes.


Retorno Carnal I

Esperança na hora em voltar
Reencarnando no corpo material,
Escafandro suporte temporal
Fisicamente plástica em moldar.

Uma oportunidade, tem que orar,
Passos para seguir grau moral.
Mecanismo de expugar todo o mal;
Mas contrariando às vezes tem que ficar.

Singe-lhes a benção que oportuna
Aproveita fazendo merecida
Aprimorar caráter por fortuna.

A carne o sangue peça por vencida
Com a tremenda força forte reúna
A oportunidade tão bendita.



Protetores

Movimentam Espíritos amigos
Mesmo contra as barreiras são contrárias
Pesadas vibrações iguais muralhas
Com esforço mantém todos reunidos..

Decisivos e fortes quando unidos
Não nos deixam pegar restos, migalhas
Mostra-nos evitar cairmos às tralhas
Repondo-se caráter vem munidos.

Incansáveis trabalham regulares
Pacientemente ganham confiança
Conquistadas por datas seculares.

Saber que eles existem dão esperança
Tornando companhia familiares
Dedicação doado como herança.



Mensageiros

Amorosos mensageiros do além
Desafiando vibrações pesadíssimas,
Com esforço chegaram de longínquas
Camadas vibratórias boas também.

Dando de si coragem que contém
O bem querer tão pura em levíssimas
Manifestações de amores riquíssimas
Agradecendo sempre com amém.

Às vezes somos cegos inocentes
Ou teimosos seguindo recusando
Receber benefícios livrementes.

Mas vão-se valorosos empurrando
Conhecimento e fortes persistentes
E preces salutares vão orando.



Retorno Carnal II

É como se fosse
Visão de um sonho
Que espanto te trouxe
Notícia estranho.

A alma não morre
Continuando a vida
Nos tempos que corre
Trabalha seguida.

Que mesmo errando
Lhe sobra espaço,
Caráter virando
Do bem como abraço.

Em longo tentar
Dos erros fugir,
Moral em buscar
Final conseguir.

Então, desta forma,
Seguir com bondade
Compensa pra alma
Pegar com vontade.

Difícil é agir
E os erros perdoar
Estes que agredir
Devemos orar.

Ler é necessário,
Do saber importa
E não ser precário,
Conceito reconforta.

Estamos cercados
Por luzes benéficas
Que dão empenhadas
As forças angélicas.



Esperança

Que nos são transparentes as verdades
Tirando a ilusão do mal castigo
Ou eternamente bela aventurança.
Pedindo a Deus do arrependimento,
Pode pensar o nada em existir
Deixando a vida qualquer coisa fazer.

E quando do outro lado, vê a fazer
Por outro prisma o que era as verdades.
Enxerga quantas coisas existir,
As oportunidades; não castigo.
Angústia forte do arrependimento,
E depois, a esperança e aventurança.

Mas é difícil a aventurança,
U’a longa caminhada ter em fazer
E consciência ter do arrependimento.
Em quando se conhece as verdades
Surge-nos ilusório o castigo
E oportunidades bem existir.

Além do corpo físico existir
A alma que desfruta a aventurança,
Entende-se então que não há castigo
Mas oportunidades para o fazer.
Desmembrar com coragem as verdades
Evitando viver o arrependimento.

Não se envergonhar do arrependimento
Porque há outros caminhos que existir
Abrindo-nos outros meios pra verdades.
Do sacrifício ter a aventurança.
Força para a missão toda aqui fazer
Pois, inatividade que é castigo.

E que belo incentivo ter castigo
Do benefício do arrependimento,
Vindo esclarecer tudo em fazer.
Aproveitando na alma por existir,
Trazendo outros irmãos na aventurança
No Espiritual mundo das verdades.

E transcendem Espíritas verdades,
Esclarecendo-nos na aventurança
Feliz eternamente bem existir.


Ignorância

Por que existe preconceito
Perante a Doutrina Espírita?
Recusar saber preceito
Nos livros que está escrita.

Misturam-na com outras
Religiões, que é mentira.
Só é aceita por poucas
Que entendem para onde mira.

E dizem que é do demônio
O que eles nada conhecem,
Em ser para eles estranho
O todo que desconhecem.

As críticas infundadas
Fincadas no preconceito.
Adeptos irracionadas
Sem saber se é verdadeiro.

É-lhes difícil confrontar,
Discutir racionalmente
Não querem de Deus perguntar
Que já pensam francamente.

Coragem que necessitam
Quebrar barreiras ideais.
Não querem; muitos evitam
Conforme seus mundos reais.

Pudessem bem jogariam
Todas obras doutrinárias,
Igualmente queimariam
O saber dignatárias.

Acusam-nos convencidos
Em não seguirmos a bíblia
Ao pé da letra emotivos
Sozinhos, longe c’mo ilha.




Consciência


A minha morte pensei
De quando se aproximar
Se vou ter dor que cansei.

Pois não quero reclamar
Porque sei das minhas dívidas
Que juntei por bem achar.

Primeiros vieram as dúvidas
Caráter que outros não tinham
Tão forte eram minhas críticas.

Pensava que a mim só vinham
Somente interessados,
Desgraças fortes que ouviam.

Pedintes vieram passados.
Negados os meus serviços,
Bondades muitos negados.

E quando se vive os vícios,
Mais forte é o egoísmo.
Quão cego os nossos princípios.

Momento então fortíssimo
De dor em que o sofrimento
Que surge no ato raríssimo.

Clareia o nosso sentimento,
Mostrando com a razão
A nossa fé do momento.



Mesas Girantes

As atenções gerais na Europa inteira
Tão convergidas para os fenômenos
Denominadas “as mesas girantes”,
Onde os salões cheios da aristocracia
Parisiense reunia-se todas noites
Que em torno de mesas bem redondas,
Espalmando as mãos pouco acima delas,
Formando uma corrente com contato
De todos dedos mínimos, no intuito
De fazer com que as mesas movimentar.
Era um divertimento diferente
Que as mesas com pancadas respondiam
E se movimentavam para os lados.
O passatempo passou também para
As casas parisiense em geral.
A este fato Kardec comentou:
“Eu ainda nada vira e observara;
Experiências que realizadas pela
Presença de pessoas honradas, dignas
De boa fé, confirmavam opinião
Minha quanto a possível possa ser
O efeito puramente material”.
E kardec fazendo as perguntas
Inteligentes, bem tinha as respostas
Também inteligentes, descobrindo
Bem então, desta forma todo o mundo
Espiritual, partindo a codificar
A Doutrina Espírita por fim.



Terceira Revelação

Peço licença às Musas cantadas
No passado por bardos talentosos
Como Homero com poemas encantadas.

Cantou sua extensas obras volumosos,
Façanhas dos heróis fortes lutaram;
E dos deuses do Olimpo tão famosos.

Como os gregos e os troianos combateram,
E a volta de Ulisses que vingou,
Todas duas epopéias terminaram.

Também o poeta; Roma divulgou:
Ao qual também os deuses inspirador
Virgílio, igualmente retratou

Enéias de origem troiano foi o fundador
Da esplêndida nação romana eterna
Combateu pelo povo e conciliador.

E o lusitano Camões que nos dera
Decassílabos versos, belas vozes
Portuguesas façanhas que fizera.

Que nos mares as côncavas velozes
Naus buscavam abrir livres veredas.
Mercados conquistar antes ferozes.

E os brasileiros, lindas, belas letras
Espalharam poemas bem rimados,
Cultura dóceis versos como sedas.

Bem como os dois Gonçalves, tão letrados;
E mais, Castro Alves, ícone foi brasão
Da lista grandes bardos encontrados.

Assim, escalar não tem mais razão
A montanha Aônia para as musas falar
Aos deuses ; dispensados estarão.

Sinto-me livre para declarar
Versos desta epopéia irrestrita
Dispensando lendários p’ra enfeitar.

Quero declarar a Doutrina Espírita
Todo o seu movimento revelador.
Que antes chamava-se Espiritista.

Peço agora ao Mentor inspirador
Com a inspiração amiga querida
A cantar com os versos tão narrador

Toda a epopéia Espírita bendita
Que é considerada a Terceira
Revelação que Deus a nós permita,

Com Moisés começando ser primeira.
Unicidade de um Deus concebeu.
Libertador do povo hebreu, requeira.

E no Monte Sinai que recebeu
As Tábuas com escritas leis em linhas
Todo Dez Mandamentos recolheu

Divulgador das sábias leis divinas
Luz que iluminou as vias da humanidade,
De um povo com missão e também com sina.

Leis que até hoje são ainda raridade,
Guias para espiritual evolução.
Moisés foi o libertador de verdade,

A seguinte segunda revelação
Foi o advento de Jesus mestre amado.
Co’a humanidade em outra elevação.

De evolução moral adiantado
As novas leis divinas: o Evangelho.
Seria eternamente ensinado.

O Cristo com a lei já muito velho,
Sabiamente ajuntou a vida futura
E fez da divindade o Evangelho.


O misericordioso justo e pura,
Bem fez do amor de Deus a caridade
Co’o próximo irmão toda candura:


Oportunidade

A minha alma sonha
O sonho de uma alma.
Deitado na fronha
Querendo com calma:
Bem querer,
Bem morrer.

Bem morrer pra viver
A vida eterna,
Com todo o sofrer
Que sempre externa:
Bem ter,
Bem viver.

Difícil pensar
Que a dor é bondade.
Tentando não errar
Mostrando a verdade:
Bem vêr,
Bem ser.

E ser paciênte
De quando não tem
O que se pretende
As coisas que vêm:
Sem querer,
Sem perder.

Não perder a calma
No choque da burla,
Momento da alma
Aguentar a luta:
Sem cair,
Sem sair.

Não fugir do instante
Da nossa chamada
De sempre constante
Dever desejada:
Sem pedir,
Sem fugir.

A benção de ter
Caminhos seguir.
As chances de vencer
Das obras que surgir:
Com favor,
Com amor.

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